A radiologia pediátrica é uma área da radiologia dedicada aos pequenos por meio de exames de imagem. Esse tipo de avaliação exige cuidados específicos para garantir segurança, conforto e precisão nos resultados. Neste conteúdo, explicamos como a radiologia pediátrica funciona, quando os exames são necessários, quais são os principais procedimentos realizados e quais medidas garantem um atendimento seguro e acolhedor para crianças e seus familiares.
O que é a radiologia pediátrica?
A radiologia pediátrica é uma área da radiologia dedicada ao diagnóstico de doenças em bebês, crianças e adolescentes. Os exames utilizam imagens médicas para identificar alterações no corpo e auxiliar no tratamento de diversas condições. Entre os métodos mais comuns estão raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Muitos pais demonstram preocupação ao saber que seus filhos precisam passar por exames de imagem, especialmente por conta da exposição à radiação. No entanto, os serviços de radiologia adotam medidas para reduzir os riscos, como a adequação da dose de radiação e o uso de equipamentos de proteção.
Como funciona a radiologia pediátrica?
Os exames de imagem pediátricos seguem protocolos específicos para atender pacientes em fase de crescimento. Durante a realização dos procedimentos, fatores como idade, peso e tamanho corporal influenciam a dose de radiação utilizada.
Os profissionais ajustam os equipamentos para obter imagens de qualidade com a menor exposição possível. Além disso, quando necessário, os exames contam com a presença de um acompanhante, que também recebe proteção contra a radiação.
Principais exames de imagem solicitados
Os exames de imagem mais solicitados na radiologia pediátrica variam conforme a necessidade clínica. Entre os principais estão:
- Raio-X digital – utilizado para diagnosticar fraturas, pneumonia, obstruções intestinais e alterações ósseas;
- Tomografia computadorizada (TC) – indicada para avaliar órgãos internos, investigar traumatismos e diagnosticar infecções mais complexas;
- Ressonância magnética (RM) – utilizada para estudar o cérebro, a medula, articulações e tecidos moles sem o uso de radiação ionizante;
- Ultrassonografia – recomendada para exames abdominais, avaliação de rins, fígado e outras estruturas, sem exposição à radiação;
Quando a radiologia pediátrica é necessária?
Os exames de imagem auxiliam na identificação de diversas condições médicas. Os médicos solicitam esses exames para complementar a avaliação clínica e definir o tratamento mais adequado.
Algumas das principais indicações incluem:
- Suspeitas de fraturas e lesões ósseas;
- Alterações no crescimento e na postura;
- Infecções respiratórias, como pneumonia;
- Investigações de tumores, doenças neurológicas e outras anomalias congênitas.
Sempre que possível, os especialistas optam por exames que não utilizam radiação, como ultrassonografias e ressonâncias magnéticas. Além do mais, médicos analisam exames anteriores para evitar repetições desnecessárias.
Medidas de segurança na radiologia pediátrica
A exposição à radiação exige cuidados, especialmente no publico infantil. Por isso, para garantir a segurança dos pequenos pacientes, os serviços de radiologia adotam algumas práticas, como:
- Ajuste da dose de radiação conforme a idade, peso e o tamanho;
- Uso de equipamentos de proteção, como aventais plumbíferos e protetores de tireoide;
- Redução do tempo de exposição, garantindo a obtenção de imagens de qualidade na primeira tentativa;
- Ambientes adaptados, com decoração lúdica e acolhimento especializado, tornando a experiência menos estressante para as crianças.
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Contraindicações da radiologia pediátrica
A radiologia pediátrica tem poucas contraindicações absolutas, mas o uso da radiação exige critérios rigorosos para evitar exposições desnecessárias.
Por isso, os exames de imagem devem ser solicitados apenas quando há justificativa clínica e não podem ser substituídos por métodos sem radiação, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética.
Entre as principais situações em que a radiografia deve ser evitada estão:
- Gestação confirmada ou suspeita, a menos que o exame seja essencial para o diagnóstico e tratamento;
- Exames repetitivos sem necessidade clínica;
- Pacientes com condições sensíveis à radiação, como alguns distúrbios hematológicos, em que a exposição deve ser reduzida ao mínimo possível.
Sempre que possível, os médicos avaliam exames anteriores e consideram alternativas para minimizar a radiação.
Atendimento humanizado na radiologia pediátrica
O atendimento humanizado na radiologia pediátrica melhora a experiência da criança e reduz o estresse dos pais durante os exames. O ambiente hospitalar pode gerar medo e ansiedade, por isso, estratégias de acolhimento fazem diferença no conforto e na cooperação do paciente.
Algumas práticas que tornam o atendimento mais humanizado incluem:
- Comunicação adaptada à idade da criança, explicando o exame de forma lúdica e acessível;
- Ambientes temáticos e coloridos, com decoração que transmita segurança e tranquilidade;
- Presença de um acompanhante durante o exame, sempre que possível;
- Uso de técnicas de distração, como brinquedos, vídeos ou música, para reduzir o medo e a ansiedade.
Profissionais que prestam atendimento para esse público também desempenham um papel importante ao adotar uma abordagem mais empática, respeitando o tempo da criança e garantindo que o exame ocorra da maneira mais confortável possível.
Conclusão
A radiologia pediátrica permite diagnósticos mais precisos por meio de exames de imagem adaptados às crianças. Para garantir segurança, os serviços ajustam a dose de radiação e utilizam equipamentos de proteção.
A indicação dos exames deve seguir critérios médicos, priorizando alternativas sem radiação sempre que possível. Além dos avanços tecnológicos, o atendimento humanizado melhora a experiência dos pacientes, reduzindo a ansiedade e facilitando a realização dos procedimentos.
Com protocolos adequados e profissionais especializados, a radiologia pediátrica contribui para diagnósticos mais eficazes, auxiliando no tratamento de diversas condições de saúde durante a infância.