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Telessaúde: o que é e como funciona

telessaúde - médico trabalhando em sua sala com fone de ouvido
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Com todas as mudanças que vêm acontecendo no mercado de saúde ao longo dos últimos meses, principalmente relacionadas à crise da Covid-19, a telessaúde apresenta uma grande oportunidade para clínicas e hospitais brasileiros. Vamos entender um pouco sobre esse conceito?


O que é telessaúde?

A telessaúde é a entrega de um serviço de saúde de maneira remota, utilizando as tecnologias da informação e de comunicação. Ela é um sistema abrangente que pode estar relacionado à educação em saúde, à entrega de diagnósticos médicos e à própria consulta médica realizada a distância.

Sendo assim, a ampliação do uso da telessaúde torna mais democrático o acesso ao conhecimento e ao atendimento médico de qualidade.

Pacientes que moram em localidades remotas e precisam percorrer grandes distâncias para se consultarem com um médico subespecialista, por exemplo, têm a possibilidade do atendimento remoto, tornando a consulta mais rápida e menos onerosa ao paciente, além de proporcionar ao médico a possibilidade de escalar seu atendimento.

Dessa maneira, diagnósticos que precisam ser realizados urgentemente são analisados com maior velocidade, reduzindo os riscos para o paciente e tornando a eficácia do tratamento maior.

Além disso, a telessaúde facilita a comunicação entre os profissionais da saúde, fazendo com que eles possam trocar ideias e conhecimentos entre eles com muito mais facilidade. A segunda opinião em um diagnóstico importante, por exemplo, pode ser feita em poucos minutos, o que o torna ainda mais seguro para o paciente, melhorando a sua experiência ao longo do processo de atendimento.

O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes

Esse é um projeto criado, no Brasil, pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria nº 35, de janeiro de 2007, que foi substituída pela Portaria MS nº 2.546, de 27 de outubro de 2011. Seu principal objetivo é garantir a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pelo SUS. 

O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes oferece diferentes serviços, divididos em:

  • Teleconsultoria;
  • Telediagnóstico;
  • Tele-educação;
  • Segunda opinião formativa para profissionais do SUS.

Mas como fazer funcionar a telessaúde na prática? O primeiro pré-requisito para utilizar esse tipo de serviço na clínica ou hospital é a contratação de uma ferramenta que possibilite a troca de informações entre profissionais (exames, segunda opinião de laudos, discussão de formas de tratamento, treinamentos) ou a troca entre médico e paciente (consulta, atendimento pré-clínico, monitoramento).

O que é a telemedicina?

Dentro do conceito de telessaúde entramos no conceito de telemedicina. Basicamente ela consiste na realização de atendimento médico completo de maneira remota. Através da tecnologia o médico pode realizar uma análise do paciente, pedir exames e consultar o seu histórico de saúde.

E o que muda com a telemedicina?

Bom, além da necessidade de ferramentas adequadas é preciso garantir que a consulta gere um diagnóstico preciso. Para isso, é necessário prestar muita atenção nas informações passadas pelo paciente durante a consulta, dando maior importância aos registros detalhados. Também se torna viável buscar uma segunda opinião, caso seja necessária.

Pela ótica do paciente é relevante também se atentar às informações pessoais, ao histórico e aos hábitos daquela pessoa, mesmo que sejam elementos menos importantes para o diagnóstico final. Isso porque, em um contato remoto, é importante criar laços com o paciente por meio dessa conexão de informações, principalmente se for realizado um acompanhamento posterior à consulta. 

Dessa forma, a experiência do paciente é humanizada, mesmo que o atendimento seja realizado por meio de uma tela.

Um bônus significativo do atendimento remoto é a possibilidade de monitorar o estado clínico do paciente de forma menos custosa. É possível, por exemplo, contatar o paciente remotamente e entender se é necessário o agendamento de uma nova consulta, ação que pode reduzir muito o fluxo de pacientes e, especialmente em um momento de pandemia, pode salvar muitas vidas.

O diagnóstico a distância é possível graças à telemedicina, que une tecnologias específicas de diagnóstico, telecomunicação e tecnologias da informação. Fato é que a telemedicina se tornou uma parte importante do sistema de telessaúde no Brasil.

Telessaúde vs. Telemedicina

Depois de tantos conceitos inovadores relacionados à entrega de serviços de saúde de forma remota, pode não ser nítida a diferença entre telessaúde e telemedicina.

Os termos estão altamente interligados, porém a telessaúde é mais abrangente e diz respeito não só ao telediagnóstico e à possibilidade de atendimento médico remoto, mas também à da comunicação entre profissionais de saúde, à consultoria e à educação dentro desse tema, tudo isso realizado a distância.

Enquanto isso, a telemedicina está diretamente ligada apenas aos atendimentos realizados remotamente pelos médicos.

O que é o telediagnóstico?

Com a possibilidade de atendimento médico à distância, foi estabelecida também uma nova forma de realização de diagnósticos para os pacientes. O telediagnóstico consiste na análise e entrega de laudos de exames por meio de dados e imagens acessados via internet pelo profissional de medicina.

Por exemplo, quando uma clínica generalista realiza um exame e busca um diagnóstico mais preciso de um subespecialista, essa clínica pode registrar os dados desse exame em um sistema de telediagnóstico e, de qualquer lugar do mundo, um médico pode fazer a análise e enviar suas considerações para a clínica e o paciente.

Pensando nesse processo, vamos entender os principais benefícios do telediagnóstico: 

Velocidade do atendimento ao paciente

Quando um paciente precisa realizar exames é comum que a espera pelos resultados seja longa, já que, na maioria das vezes, a clínica ou o hospital possui poucos profissionais disponíveis para a análise e entendimento dos diagnósticos de todos os pacientes atendidos naquele período de tempo. A experiência do cliente nesses casos, normalmente, é negativa. Além disso, existe a necessidade de deslocamento, entrada com pedido de exame, espera em filas de atendimento e, após os resultados, ainda é preciso marcar uma consulta de retorno presencial.

Todo esse processo, principalmente em casos mais graves, causa uma ansiedade desnecessária ao paciente e ainda gera um diagnóstico tardio, o que pode ser resolvido a partir de processos mais ágeis. E isso é exatamente o que o telediagnóstico oferece: a possibilidade de unificação de dados do paciente em um único local, com maior velocidade na obtenção do laudo e, consequentemente, um diagnóstico mais rápido repassado ao paciente.

Qualidade do diagnóstico

O telediagnóstico possibilita uma observação mais atenta aos detalhes do exame, já que o médico pode fazer a sua análise de qualquer local, longe do ambiente carregado de hospitais e clínicas, e, consequentemente, o paciente consegue uma palavra final ainda mais confiável.

Dentro de aplicativos de telediagnóstico também é possível avaliar os diagnósticos anteriores dos médicos, o que também torna a qualidade do serviço prestado maior, visto que eles possuem dados suficientes para buscar uma melhoria contínua dos seus próprios processos.

Como todas as informações ficam disponíveis em nuvem, ainda é possível obter uma segunda opinião sobre o laudo de forma mais ágil, porque o acesso ao exame se torna mais rápido, mesmo no caso em que diferentes profissionais o avaliam.

Por fim, o telediagnóstico permite que hospitais e clínicas tenham acesso a subespecialistas, mesmo estando longe dos grandes centros urbanos. A segurança de um diagnóstico confiável aumenta a segurança do paciente com relação ao serviço e sua satisfação final com o processo de atendimento.

Preço e diversificação do serviço

Manter profissionais de medicina dentro dos hospitais e das clínicas sempre foi um gasto importante para os administradores locais. O atendimento remoto acaba reduzindo essa despesa. É possível trazer diagnósticos com subespecialistas de diferentes áreas por um custo menor, o que diversifica os serviços prestados pelas unidades de saúde, melhora a experiência do paciente com o atendimento e aumenta a rentabilidade do negócio.

Ficou mais claro como esses conceitos podem mudar a forma como o atendimento médico é realizado no país? Já deu para ver que a forma de praticar a medicina no Brasil está mudando (e muito), não é? Para ficar por dentro dessas novidades é só se inscrever na nossa newsletter. Traremos novidades sobre a evolução de todos esses conceitos no Brasil e no mundo.

Ah, e estamos abertos a feedbacks e sugestões de conteúdos, é só mandar tudo pelo contato@vx.med.br.

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