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Ressonância magnética de campo fechado: tudo o que você precisa saber

sala de ressonância magnética com um equipamento
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Certamente você já deve ter ouvido falar no exame de ressonância magnética, mas afinal, você sabe o que é ressonância magnética de campo fechado? Presente na maioria dos centros de diagnóstico por imagem, é bastante solicitado devido a sua alta precisão e qualidade no detalhamento das imagens de órgãos e tecidos do corpo humano.

Conheça sobre a ressonância magnética mais utilizada e fique por dentro das diferenças existentes bem como nas vantagens e desvantagens do equipamento. Continue a leitura!

O que é ressonância de campo fechado?

A Ressonância Magnética de campo fechado é um exame de imagem indicado para visualizar estruturas anatômicas internas do corpo e também para analisar certos processos biológicos no organismo por meio do campo magnético, assim como a ressonância magnética de campo aberto.

Inflamações, infecções, tumores, problemas nos vasos sanguíneos, calcificações e ruptura de ligamentos são exemplos das várias condições investigadas com a ajuda da ressonância magnética.

Qual a diferença entre ressonância de campo aberto e fechado?

Os aparelhos de ressonância magnética (RM) de campo fechado são os mais comuns no mercado. É formado por uma maca e um grande tubo, em formato de donut ou túnel, onde fica o ímã responsável pela geração do campo magnético. O paciente deve entrar e permanecer alguns minutos nesse túnel para a realização do exame.

A RM de campo fechado utiliza potência entre 1 a 3 Tesla, por isso, é um equipamento de qualidade mais elevada, gerando imagens mais detalhadas como imagens neurológicas e do sistema musculoesquelético.

Entretanto, são comuns os casos de pacientes com claustrofobia durante a realização do exame ou, ainda, de pacientes com graus avançados de obesidade que acabam não se acomodando no aparelho, impossibilitando o exame.

Diferentemente, a ressonância magnética de campo aberto é caracterizada pela ausência do túnel de campo magnético, presente no modelo de campo fechado. É composto pelas extremidades abertas e por um disco na parte superior, desempenhando a mesma função do equipamento fechado.

O equipamento de campo aberto é indicado para atender pessoas claustrofóbicas, com obesidade avançada, crianças ou que precisam de exames apenas nas extremidades do corpo.

No entanto, a RM de campo aberto utiliza potência de 1 Tesla, impactando diretamente na qualidade da imagem que fica reduzida nesse modelo.

Quais as vantagens e desvantagens

Dentre as vantagens da ressonância magnética de campo fechado, podemos destacar:

  •  Imagem com melhor qualidade;
  • Obtenção de cortes mais precisos;
  • Varredura mais rápida;
  • Campo magnético homogêneo;

E como desvantagens da ressonância magnética de campo fechado, citamos as principais:

  • Não acomoda pacientes em graus avançados de obesidade;
  • Gera desconforto em pacientes idosos e crianças;
  • Dificulta a comodidade de pacientes claustrofóbicos;
  • Custo alto de aquisição e manutenção;

Quando indicar a ressonância magnética de campo fechado?

 A ressonância magnética permite obter imagens mais nítidas dos tecidos moles próximos aos ossos, por isso, pode ser útil no diagnóstico de diversas condições clínicas, como:

  • Avaliação de órgãos e estruturas abdominais e pelve;
  • Alterações e lesões nos tecidos moles como tendões e ligamentos;
  • Estudo do encéfalo (crânio);
  • Malformações;
  • Acidente Vascular Cerebral – AVC;
  •  Tumores;
  • Trombose;
  • Hemorragias

Além das condições acima, a ressonância magnética é o exame de imagem de primeira escolha para o diagnóstico de lesões relacionadas a esportes, sendo este, podendo ser realizado também pela ressonância magnética de campo aberto.

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